A STCP passa a complementar a fiscalização da polícia municipal e poderá fiscalizar infrações de trânsito em duas situações: em frente às estações de trem e em veículos estacionados indevidamente nos corredores de ônibus. A proposta de delegar competências nas empresas de transportes foi aprovada por unanimidade na Câmara dos Deputados do Porto, na segunda-feira desta semana. Autoridades governamentais alertam para a falta de regulamentação do TVDE.
De acordo com a proposta apresentada, a perturbação do funcionamento dos transportes públicos devido ao estacionamento indevido tornou-se um dos principais obstáculos à garantia da regularidade dos serviços e tem um impacto negativo na qualidade dos serviços.
Este parecer foi acordado por todas as forças políticas presentes na reunião do executivo desta segunda-feira desta semana e será agora discutido na Câmara Municipal do Porto.
A presidente da STCP, Cristina Pimentel, esteve presente na reunião e garantiu que a actuação da empresa complementa a da polícia municipal, afirmando que a autarquia é responsável pela verificação de infracções nos corredores “BUS” e nas paragens de autocarro. Operadora. Segundo os administradores, estas são as condições que mais impactam negativamente a actividade da STCP.
A vereadora da CDU, Ilda Figueiredo, manifestou-se compreensiva com as intenções da autarquia, mas manifestou dúvidas sobre a responsabilidade dos STCP na resolução da questão, sugerindo que esta tarefa seria mais adequada à Polícia Municipal ou à PSP.
O Senhor Pedro Figueiredo, Vogal da Câmara Municipal de Broco de Esquerda em nome do Senhor Sérgio Aires, reconheceu a gravidade da situação provocada pelo estacionamento ilegal e desordenado e disse que parte da responsabilidade recai sobre o transporte de passageiros particulares em veículos indefinidos .(TVDE) concordou com a intenção desta medida.
Relativamente à TVDE, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, sublinhou a necessidade de repressão a estes veículos, afirmando que incomodam os moradores. “Espero que o próximo governo regule esta actividade. Não é possível tal como está. (…) Eles tornam a vida das pessoas um inferno”, disse ele.

