A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, prometeu na quarta-feira que as operações policiais nas cidades do Porto e Lisboa vão “continuar a ser reforçadas” e sublinhou que o número de agentes policiais será aumentado este verão.
O ministro disse que as melhorias fazem parte do programa “Verão Seguro 2024”, que teve início no dia 15 de junho.
No Porto e em Lisboa, “serão destacados mais elementos além dos operacionais já atribuídos” e “serão realizadas operações centrais”, “a vertente onde as pessoas se sentem mais seguras”.
O ministro falava aos jornalistas na Escola da Guarda de Quels, em Lisboa, à margem da entrega de equipamentos e viaturas à Guarda Nacional Republicana (GNR) e aos polícias portugueses destacados para os Jogos Olímpicos de Paris.
Margarida Blasco explicou que as forças de segurança recrutam diplomados “dos últimos três ou quatro cursos”.
“Precisamos de deslocar 800 efetivos por todo Portugal e nos seus pontos mais importantes”, elaborou.
Margarida Blasco garantiu que o governo mantém contactos com “autarcas, municípios e associações”.
O ministro sublinhou ainda que o aeroporto também terá uma “PSP instalada” e que esta é “uma funcionalidade muito necessária com o aumento do turismo que ocorre sempre nesta altura do ano”.
Questionada sobre se há planos para reforçar a força policial na freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa, depois de o presidente da Câmara de Lisboa ter manifestado preocupações, Margarida Blasco disse que a freguesia enfrenta problemas de segurança e reconheceu que é uma “diocese diferente” com muitos problemas, sublinhando o seguinte. : Afirmou que foi realizada uma “pesquisa da situação mais crítica” para identificar áreas onde o reforço policial era necessário.
Na segunda-feira, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, renovou o apelo a mais polícias na cidade, afirmando haver um “claro aumento” da criminalidade e pressionando o Governo para resolver a situação.
Três dias antes, o presidente da Câmara de Lisboa também já tinha manifestado preocupação com o agravamento da situação de segurança na freguesia de Santa María Maior e defendido o reforço do efetivo policial em entrevista à Rádio Renacensa. A PSP respondeu às preocupações dizendo que a diocese registou “uma diminuição geral da criminalidade violenta para ambos os tipos de crime em comparação com o mesmo período do ano passado”.
No dia 12 de junho, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, insistiu que há “razões objetivas” para falar da deterioração da segurança na cidade e que esta já não é “uma questão de mera percepção”, acrescentando que os recursos humanos e enfatizou a falta de Os técnicos da polícia estão “para cobrir necessidades”.