Um casal foi detido por suspeita de abusar de um idoso e confiná-lo em condições perigosas num armazém em Matosinhos.
Segundo o Jornal de Noticias, um casal está sob suspeita depois de quatro idosos terem sido encontrados escondidos num barracão de um conjunto habitacional ilegal em Perafita, Matosinhos, na tentativa de fugirem às fiscalizações realizadas pela GNR e Segurança Social esta sexta-feira. . Ele é suspeito de comportamento abusivo e pode enfrentar acusações adicionais pelo sequestro de um idoso.
A casa já havia sido denunciada como residência ilegal em 2020. Naquela época, cada usuário foi removido do site e as casas não autorizadas foram fechadas imediatamente. Mas não demorou muito para que os donos da casa, de 43 anos, e seu companheiro, de 56, recebessem novos usuários. O jornal citou que uma segunda denúncia foi recebida recentemente pelas autoridades.
Na manhã de sexta-feira desta semana, membros da GNR e responsáveis da segurança social do Centro Especial de Investigação e Apoio às Vítimas do Porto visitaram a residência ilegal de Perafita, mas não houve resposta quando bateram à porta. Contactado por telefone, o proprietário disse que não estava em casa, mas prometeu mostrar-lhe a casa na mesma tarde. Porém, durante o intervalo do almoço, o proprietário informou que já havia retornado ao local.
Segundo o jornal, quando soldados e engenheiros entraram na casa, encontraram apenas uma idosa deitada na cama. No entanto, surgiram suspeitas porque havia vários leitos no local.
Três idosos foram então encontrados sentados em cadeiras num armazém, sozinhos e sem qualquer cuidado durante todo o período de fiscalização, tendo sido encaminhados para um lar certificado pela Segurança Social, enquanto os restantes dois foram acolhidos por uma família que se deslocou a Perafita no período. . Uma fiscalização para entender a situação citada no jornal.
O casal foi detido por suspeita de abusos e passou a noite no estabelecimento prisional da GNR da Maia. Este sábado, um juiz do Tribunal de Instrução Criminal do Porto interrogou o arguido e decidiu libertá-lo com a condição de se entregar quinzenalmente às autoridades e de ser proibido de ter contacto com a vítima.