PS de Ovar critica Câmara de Comércio por ter destinado verba à demolição do Cine Teatro no âmbito da sua restauração
O PS da Câmara Municipal de Ovar anunciou esta quinta-feira que o valor que tinha sido incluído no orçamento da cidade a pretexto da recuperação de um antigo cinema local, e posteriormente destinado à demolição deste edifício a partir da década de 1940, foi declarado “potencialmente ilegal”. Ele culpou o Congresso.
O edifício em causa foi adquirido pela autarquia do distrito de Aveiro em 2018 por 375 mil ienes. Nessa altura, os dirigentes camarários do PSD propuseram a recuperação do edifício e este mês a Câmara anunciou a intenção de demoli-lo totalmente. A Mesa fez um pedido. A comissão de desenvolvimento do centro já se opôs e propôs a classificação patrimonial do imóvel, tendo em conta que em Portugal há “poucos exemplos de cinemas classificados e raros exemplos que mencionam a arquitetura modernista”.
Além de criticar o PSD por “inverter todas as premissas que sustentavam e justificavam o elevado investimento público na aquisição deste património”, o PSD disse ainda que as autoridades municipais também foram responsáveis por “atos potencialmente ilegais”. acontecerá. Contexto do orçamento financeiro de suas intenções.
“A Câmara assumiu compromissos financeiros para o projecto de demolição do Cine Teatro, no âmbito das Grandes Opções de Planeamento, denominado Contrato de Aquisição de Serviços para a Elaboração de Projecto Arquitectónico de “Requalificação” do Espaço Público da Porta Principal da Cidade Park O comunicado dos socialistas intitulado “A Reabilitação” do antigo espaço de cinema de Ovar, diz:
“Aliás, há uma triste contradição em enquadrar financeiramente a demolição do Cine Teatro numa manchete dedicada ao seu restauro, o que é claramente injustificável porque demolição não é restauro, mas este enquadramento pode ser ilegal. é o oposto do que foi aprovado”, explica o PS.
Ao prosseguir este caso, os socialistas também criticaram os seguintes aspectos: O projeto foi adjudicado “de forma precipitada” e o prazo de execução foi de “60 dias nos meses de julho e agosto, que coincidiam com a época festiva e quando não eram permitidas fiscalizações camarárias”. Opção de ajuste direto para refletir “desperdício de recursos municipais”. E embora o projecto de construção da praça por si só seja “alto” em 19.500 euros, isto “nem inclui projectos especializados de grande escala”.
A Câmara de Comércio de Obar, liderada pelo PSD, foi contactada pelas autoridades da Lusa e afirmou: “As acusações são infundadas, pois a polícia actua sempre de acordo com a lei”.
“Esta é também uma tentativa partidária que visa exagerar e distorcer a situação para a capa dos jornais e a Câmara de Comércio e Indústria rejeita esta postura”, acrescentou.
Na mesma linha, o município afirmou que “as portas estão abertas e prontas para responder a quaisquer esclarecimentos solicitados”.