Câmara do Porto lança concurso no valor de 7,2 milhões de euros para construção de 48 alojamentos sociais nas Eirinhas
Foto: Dr.
A Câmara Municipal do Porto lançou esta sexta-feira um concurso público para a construção de 48 fogos de habitação social na freguesia do Bonfim, nas Eiriñas, com um preço base de 7,2 milhões de euros.
O edital, publicado no Diário da República, visa a construção de edifícios residenciais a custos controlados.
O preço base é de 7,2 milhões de euros, devendo os interessados apresentar propostas até 22 de abril, as quais deverão ser mantidas durante 100 dias.
A cidade informou em comunicado que todas as moradias “receberão auxílio-aluguel” e que a construção deverá começar no final do primeiro semestre.
O contrato abrange quatro edifícios com o mesmo número de unidades habitacionais, mas com tipologias diferentes.
No total serão construídas 30 moradias T1, 12 moradias T2 e 6 moradias T3.
O projeto, da autoria do arquiteto José Gigante, incluirá elevadores em quatro edifícios para proporcionar “acesso total a todos os edifícios”.
“A construção de edifícios residenciais nas Eirinhas irá promover a regeneração e transformação desta zona da cidade”, afirma a autarquia.
A construção de habitação social nas Eirinhas enquadra-se no âmbito da quarta alteração do contrato com o Inversub – Fundo Especial de Investimento Imobileiário, que inclui também a construção de habitação no Bairro do Real.
O Inversab, Fundo de Bairro do Aleixo, financiará as duas operações da cidade.
No dia 10 de janeiro de 2022, quando o conselho executivo discutiu as alterações, um urbanista da Câmara Municipal do Porto afirmou que o fundo tem obrigação de construir 154 fogos habitacionais, mas até agora só construiu 52 fogos habitacionais.
“Estas 102 residências desaparecidas estão, em termos gerais, relacionadas com duas operações previstas, algumas das quais já previstas, nomeadamente nas Eiriñas e no Bairro do Real. “É uma coisa”, disse.
Para sair deste impasse, em que não foram construídas habitações públicas e a questão fundiária na zona do Aleixo permaneceu por resolver, a Câmara Municipal do Porto optou por alterar os termos do contrato.
“O Fundo continuará a ser obrigado a pagar pela construção de habitações sociais em falta, mas qualquer construção futura será realizada pela Câmara e não pelo Fundo. usar os recursos para construir as unidades habitacionais faltantes por meio de um mecanismo de revisão de preços”, esclareceu.